sexta-feira, setembro 30, 2005


Enquanto quis Fortuna que tivesse

Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.

Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse

Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,

Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.

Luís de Camões

8 comentários:

Nina disse...

Este poema é lindo...parabéns pela escolha :)

Beijinho e BOM FDS :)

Cristina disse...

Olá Cházinho
:)
muito lindo
Obrigada pelas tuas visitas e pelas tuas palavras de tanto carinho sempre
tem um óptimo fim de semana
:)
beijinhu

Cristina disse...

bonito soneto!
bom fim de semana:)

Caracolinha disse...

Ena ena ... Luís de Camões ... palavras sempre bonitas ...

Sorte para o nosso SLB !!!!

Beijinho encaracolado ~:o)

Mocho Falante disse...

Olá boa tarde, cheguei aqui direitinho pelas mãos do Norm e não é que gostei muito do que aqui li????

tás aqui tás linkada lá no meu poiso!!!!!!!

Um abraço

chalimao disse...

Olá Mocho falante!
Fico contente por teres gostado, e igualmente contente por me teres visitado.
Obrigado.
Fica bem!

Anónimo disse...

é sempre bom lembrar uma tão bela pena!
de volta de férias e de volta ao teu espaço.
1 beijo
easy

Cristina disse...

beijinhos :)bom fim de semana:)

cris